Desde o momento em que um médium recebe a orientação de seus Guias Astrais para fundar um centro, independentemente de exaltarmos formulários e consagrações, graus iniciáticos e oferendas obrigatórias para entronização em cargos hierárquicos, propomos uma reflexão profunda sobre os aspectos psicológicos mais sutis que determinam o comportamento dentro da comunidade-terreiro, e, com base nisso, a definição se a sintonia com os espíritos-guias será positiva – sustentadora, respeitosa, amorosa e benfeitora – ou negativa – venal, mistificadora, vaidosa e afim ao baixo astral.
Sem dúvida, a moral, o caráter e a conduta do sacerdote se espraiarão sobre toda a comunidade, pois ele é o catalisador e primeiro elo de contato com os espíritos que se afinam com ele e dirigem a egrégora que se forma. Um dirigente mau-caráter e imoral não será condutor e retransmissor de um axé bom.
A todo iniciante e adepto, recomendamos: não ofereçam suas cabeças para o toque de mãos que não honram o que a boca fala para a comunidade em suas atitudes diárias, conspurcando a sagrada religião de Umbanda e, o que é pior, “estragando” vidas que lhes confiaram indicar os caminhos a seguir.
Por: Norberto Peixoto - in A Umbanda é de todos
Fonte: Pérolas de Ramatís
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