15.11.2019 - DIA NACIONAL DA UMBANDA (uma proposta de reflexão!)
AO FINAL DA GIRA, um dos médiuns se dirige ao Caboclo Supremo da Montanha, o Guia Chefe do terreiro, e pergunta-lhe:
- Faço caridade a mais de 30 anos nesta casa e a minha vida não melhora. Onde estou errando?
RESPONDEU O CABOCLO:
O jardineiro deve cuidar do jardim para as flores exalarem seus perfumes e a beleza de suas pétalas aos sentidos dos visitantes. No entanto, quando exalta a si mesmo para ser visto em seu trabalho, como se ele fosse o perfume e a beleza, não cuida mais diligentemente do jardim d’alma e sim alimenta a erva daninho do seu ego.
A caridade não se vincula ao “tempo de caridade”.
Não importa o quanto fez. É valoroso estar fazendo sem medir o tamanho do que se faz na caridade.
Realiza-se a ação caritativa anonimamente, sem expectativa de recompensa. Qualquer anseio de reconhecimento é fruto dos desejos de obter vantagens, mesmo do outro lado da vida; ir para o Céu, morar em Nosso Lar, ser amparado pelo Guia "agradecido" ao médium... Troféus efêmeros que alimentam o orgulho de quem presume que fez algo e exige reconhecimento.
Muitos dizem que fazem a caridade e se o dizem não o fazem muito. Poucos realmente fazem a caridade e não o dizem. Se não o dizem muito o fazem.
A obra é silenciosa dentro do ser. É fazer incondicionalmente. É fazer sem alarde e com amor.
Meu filho, reflita sobre que lhe foi dito!
Por: Norberto Peixoto - Psicografia - faz parte de um livro no prelo.
Fonte: Pérolas de Ramatís
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