Ele não é um missionário, na acepção exata da palavra. Salvo raras exceções, o médium é um espírito devedor comprometido com o seu passado. Assim, a sua faculdade mediúnica é um ensejo de reabilitação concedido pelo Alto, no sentido de acelerar a sua evolução espiritual. Portanto, além de dar cumprimento aos deveres inerentes à dita faculdade, terá de enfrentar também as contingências que a vida impõe a todos, pois os problemas que lhe dizem respeito só podem ser solucionados e vencidos mediante a luta e não pela indiferença ou preguiça, nem
pela ajuda dos seus guias, pois estes somente ajudam os seus pupilos quando eles fazem jus pelo esforço próprio.
pela ajuda dos seus guias, pois estes somente ajudam os seus pupilos quando eles fazem jus pelo esforço próprio.
Quando o médium se emprenha em dar fiel cumprimento à sua tarefa mediúnica e enfrenta as adversidades da vida com estoicismo e resignação, neste caso, do “lado de cá”, há sempre uma equipe de espíritos beneméritos que o amparam a fim de lhe tornar mais fácil vencer os obstáculos da sua jornada.
A função do médium assemelha-se à do carteiro, o qual, embora seja a peça de menor destaque na correspondência entre os homens, caso ele se recuse a cumprir a função de entregar as mensagens aos destinatários, semelhante negligência constitui uma falta bastante grave. Em tais condições, desde que se rebele contra a sua obrigação ou se escravize a vícios e paixões que prejudiquem e inutilizem a sua tarefa mediúnica, então será vítima dos espíritos das Sombras e, por sua culpa, enfraquece o serviço libertador do Cristo.
No entanto, o médium laborioso e desinteressado, disposto a vencer todos os obstáculos, conseguirá transpor todos os empecilhos do mundo e até os que estão em si próprios.
Por: Ramatís/Hercílio Maes - do livro “Elucidações do Além”, de Hercílio Maes, pelo espírito Ramatis. Editora Freitas Bastos.
Fonte: Pérolas de Ramatís
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