PERGUNTA: No sistema cristão ocidental, altamente influenciado pelo catolicismo romano, temos Pai, Filho e Espírito Santo, sendo que existem alusões de que o Espírito Santo carrega o poder feminino. Essa necessidade de conhecermos a divina maternidade encontra referência no culto à Virgem Santíssima e a Yemanjá. Embora não pertençam à Trindade, assim como no hinduísmo não há o elemento feminino, existe necessidade latente de cultuarmos a mãe do mundo, a rainha universal dos anjos e dos homens, e estrela do mar. Quais vossas considerações sobre o tema?
RAMATÍS: É natural o anseio de cultuardes o elemento feminino, uma vez que ele expressa em maior amplitude a própria criação cósmica das mônadas espirituais e é um aspecto do Logos Universal, que não é nem masculino nem feminino, embora seja os dois ao mesmo tempo.
Quando vos referirdes à maternidade, à procriação, tentai percebê-la como um aspecto primordial do equilíbrio cósmico. Os processos criativos são ininterruptos, sempre existiram, eternos e infinitos. Deveis compreender que existe um grande departamento de maternidade no governo oculto do mundo, na Grande Fraternidade Universal. Assim, outrora o anjo que encarnou na mãe de Jesus, eleito para abrigar um espírito de tal envergadura espiritual e tamanha amplitude vibracional, como é o amado Mestre dos mestres, ocupa desde então o "posto" de mãe do mundo; seja o filho Jesus ou Oxalá, e a mãe Maria ou Yemanjá, na umbanda, são meras referências sincréticas que representam verdades universais.
Por: Ramatís/Norberto Peixoto - Do livro: “A Missão Da Umbanda” – Editora do Conhecimento.
Fonte: Ramatís - Missão de Luz
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